quarta-feira, 20 de abril de 2011

Zangão Universitário - Trabalho de Sociologia

Um post um pouco diferente hoje. Não sei se muitos sabem, mas estou cursando jornalismo pela PUC- Campinas, começando esse ano mesmo. Este blog serve de treinamento e aprimoramento das técnicas escritas e críticas que vou aprendendo durante a passagem dessa vida. Abaixo, vocês podem conferir o trabalho que fiz para a matéria de sociologia onde o objetivo era fazer uma mistura de jornalismo com conceitos de um dos sociólogos de grande influência do pensamento moderno: Émile Durkheim. Para isso, criei personagens fictícios, uma revista fictícia e uma entrevista metafísica e...fictícia. Espero que gostem.

Entrevista com o sociólogo Emílio Marques (através do médium Carlos Xavier)

Sociólogo que cometeu suicídio há uma semana sem deixar explicações, fala à Plutões por meio de sessão espírita.

Como sabe, o compromisso da revista “Plutões” é buscar informações sejam suas fontes confiáveis ou não, deixando em aberto a interpretação de seu público. Nossa admiração pelo cientista social Emílio Marques nunca foi novidade para nossos leitores, quando publicávamos seus ensaios na coluna social (a primeira e verdadeira coluna social de um jornal). Seu suicídio foi uma surpresa para todos da redação, mas trouxe também um sentimento de indignação, pois Marques não deixou bilhete algum, justificando seu ato. Para sanar um pouco do sentimento indigno, partimos então para o campo não científico e esperamos que nossos queridos leitores entendam o propósito dessa sessão. Fomos até o interior do Espírito Santo, procurar o popular médium Carlos Xavier, especialista em incorporar os espíritos de suicidas. A polícia já utilizou algumas de suas transcrições para resolver casos antes tomados como homicídios, algo que causou polêmica entre a comunidade científica. Em um dos casos, Xavier mandou uma carta à polícia dizendo que um jovem havia cometido suicídio e que seu amigo estava sendo acusado injustamente do crime. Porém, logo comprovou-se que o amigo realmente havia assassinado o jovem. Xavier culpou a polícia por forçar a confissão do amigo para que suas transcrições fossem desmerecidas. Ficou no ar uma dúvida quanto o caráter de Xavier, mas não somos nós que vamos julga-lo aqui. Em sua casa humilde, na cidade de Boa Esperança, foi executada a sessão espírita. Segue abaixo a entrevista que o suposto Marques nos deu, através do famoso médium Carlos Xavier:

Revista Plutões: Pode nos dar uma garantia que você é Emílio Marques?
Xavier/Marques: Que tipo de garantia você precisa?
R.P.: Fale-nos a data de seu nascimento.
X/M: Vinte de fevereiro de mil novecentos e sessenta e dois.
R.P.: A data confere. Senhor Marques, poderia nos explicar os motivos que o levaram a cometer suicídio?
X/M: Foi obviamente por uma questão social. As normas sociais e seus direcionamentos governamentais não condiziam com as minhas aspirações em relação à formação de sociedade. Havia uma anomia social.
R.P.: Então, estas normas sociais desagradáveis ao seu ponto de vista, não estavam em seu controle?
X/M: Veja bem, se partirmos dos primórdios da sociologia, encontraremos as explicações de que fatos sociais,são totalmente exteriores ao indivíduo. Já estão ali quando este é colocado no mundo. Também são coerctivios, nos levando a entender o mundo de forma não genuína e pura, obrigando nossos atos. Fora a generalidade, onde  um evento se dissemina por toda sociedade. É uma luta injusta do ponto de vista do indivíduo.
R.P.: O indivíduo está a mercê da sociedade nesse caso?
X/M: Sim. Ao não compactuar com os ideais sociais seu distanciamento torna-se inevitável e fatal.
R.P.: É como um organismo não desejado, uma anomalia mesmo?
X/M: Exato. As nossas sociedades modernas agem conforme um organismo vivo, onde cada um exerce suas funções para que o funcionamento geral seja positivo. Mas se um dos organismos está enfraquecido ou não está compatível com o seguimento da vida, logo ele será expelido direta ou indiretamente.
R.P.: A possibilidade de se lançar o indivíduo para outro campo social também está fora de cogitação?
X/M: Nestes tempos sim, pois as sociedades são praticamente capitalistas e diferem muito pouco uma da outra. O comunismo voltou ao campo filosófico e o socialismo é ainda uma incógnita.
R.P.: Há diferenças entre o comunismo e o socialismo?
X/M: O comunismo pode ser associado à idéia de utopia que permeia há milênios na filosofia, começando com Platão. Já o socialismo surge em meados do século XIX, como uma resposta a acontecimentos históricos.
R.P.: O teu suicídio então, podemos entender que foi uma libertação de controle social?
X/M: Pode-se dizer que sim. Mas não vamos esquecer que o indivíduo é social por natureza e precisa conviver assim para sobreviver. Porém quando sua identidade é totalmente apagada para o seguimento padrão social, a sociedade já não age de forma social, mas sim de forma individual espalhando apenas uma ideologia. Algumas pessoas ainda teimam em enxergar os fatos sociais com certa surpresa e os afastam de sua compreensão. É apenas analisando estes fatos como coisas que vamos exercer um pensamento lógico e objetivo sobre a sociedade que nos cerca.
R.P.: Ok. Queremos agradecer o seu empenho em nos conceder estas explicações. Nossos leitores, mesmo que não acreditem em espiritismo, com certeza vão tirar algo dessa conversa.
X/M: Não acredito em espiritismo também, mas é do meu interesse exercer esta função social e era uma oportunidade rara. Então, eu que agradeço o papel de vocês.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Resenha - Castro

Capa da edição Brasileira
Depois da prévia que fiz aqui sobre a HQ Castro, era questão de tempo para que uma resenha fosse realizada. Sem mais lero-lero, vamos à ela.

A obra é dividida em três capítulos, uma pequena introdução e um epílogo. Em todas as partes (menos o epílogo) estaremos sobre a ótica do fotojornalista alemão Karl Mertens, que ao ler uma entrevista que Fidel Castro deu ao New York Times durante sua estadia em Sierra Maestra, resolveu ir para Havana registrar os momentos que a revolução cubana vivia. É ele quem narra a HQ. Ao alcançar o acampamento de Fidel, Karl conhece alguns dos guerrilheiros e estes lhe contam as histórias de Fidel. Desde sua infância até o atual momento, a primeira parte serve para apresentar aos leitores um jovem e abastado Castro, filho de fazendeiros. Logo na infância já vemos ali um jovem convicto e teimoso, indo de frente com a ordem estabelecida em seu entorno. Um exemplo: aos 12 anos, Fidel já instigava os funcionários de seu próprio pai a se rebelarem através de greves, que reivindicavam melhorias nas condições de trabalho dos camponeses. Vale lembrar que o autor Reinhard Kleist recorreu ao biógrafo Volker Skierka, especialista na vida de Castro, para dar mais veracidade aos relatos enquadrados. Vemos a formação acadêmica do revolucionário e seus primeiros embates com os graúdos que comandavam Cuba naquele momento. Por ser uma obra que mistura ficção aos fatos, Kleist até brinca com isso ao inserir um dos mafiosos mais famosos do mundo em uma das cenas. Fica claro, então, que nesta primeira parte somos apresentados ao passado de Castro e como se deu sua formação revolucionária. Os problemas de Cuba são claros, quando é  refém de gangsteres americanos, que fazem do país o seu quintal lucrativo, com o pretexto de gerar dinheiro e empregos. Também lemos o primeiro encontro do líder cubano com um jovem argentino de convicções parecidas, porém mais globais, chamado Ernesto. Somos apresentados também à um Fidel mulherengo, que encanta as mulheres, mas parece não ama-las como ama a revolução, deixando-as amarguradas, enciumadas, distantes e, em alguns casos, vingativas. De forma sútil, também vemos o lado amoroso do protagonista, ao se apaixonar por Lara, uma guerrilheira que acredita nos ideais de Fidel.

Capa orginal
Na segunda parte, somos lançados ao êxito da revolução com a renúncia de Fulgencio Batista. O foco desta parte é a formação política que se da na Cuba pós-revolução. A ascensão de Castro ao tornar-se chefe de Estado, as primeiras desavenças com o governo norte-americano, a aliança com a União Soviética, as duvidosas atitudes do sistema aos chamados contrarrevolucionários e as sanções que foram impostas ao país, refletindo em controles sociais. Porém agora muitos mais da ótica do povo, representados pelo protagonista e seus amigos, do que de uma ótica narrada. As coisas parecem acontecer de fato nesta parte. Aqui podemos dizer que o caráter de Fidel é colocado em questionamento, mas não de forma vil. Os contra-argumentos do líder cubano não permitem que seus ideais sejam manchados, ao comparar suas atitudes com a de outros países. Kleist consegue humanizar aquele que muitos tratam como um ser mitológico. Há uma certa ironia do autor ao descrever as inúmeras tentativas de atentado à Castro, quando as retrata com desenhos de estilo infantil, como que demonstrando a mentalidade dos anti-Castro. Chama a atenção também o encontro de Castro com o então vice-presidente americano Nixon, que já agia de formas maquiavélicas e não públicas no governo de Eisenhower. Durante o entrave, há uma "quebra" dos quadros demonstrando ali o racha entre os dois governos. A famosa Crise dos Mísseis é retratada através da ótica de Fidel, que foi deixado de lado das negociações entre EUA e URSS. Nota-se na segunda parte, um distanciamento de Castro com seu povo, ao contrário da primeira parte, onde estamos muito focados no seu passado. Parece que quase não há empatia para com o líder cubano. Isso é sentido ao vermos vários dos homens de confiança da revolução cubana, debandarem ou desaparecerem misteriosamente.

Imagem do site oficial do autor

Na terceira parte, o tempo avança abruptamente e estamos já em 2010 com o protagonista e narrador já velho e suas expectativas com a Cuba socialista. É um capítulo bem menor, talvez pela dificuldade em se estabelecer um futuro certeiro para o país. Com a renúncia de Fidel e sua vida chegando ao fim, é possível dizer que o socialismo em Cuba está perto do fim? São perguntas que ficam no ar.

Uma das páginas da edição brasileira

Talvez o ponto negativo da HQ seja em não aprofundas nos personagens fictícios propostos por Kleist. Em certos momentos eles se tornam desnecessários e pouco profundos. O protagonista é realmente Karl Mertens ou Castro? Como material histórico, Castro é impecável. Portanto, acho que a obra funcionaria mais como uma biografia do que uma narrativa de ficção. O ponto de vista de Karl fica muito subjetivo quando este mistura-se com os fatos históricos. 

Em termos técnicos, a 8INVERSO faz um bom trabalho com papel e impressão, mas peca em poucos momentos na parte de revisão ortográfica, mas nada que comprometa o entendimento do leitor. A capa brasileira, na minha opinião faz mais jus à Fidel do que a original. Para quem tem curiosidade sobre a vida de Fidel Castro e os acontecimentos desde a revolução cubana até sua tomada ao poder da ilha, é uma leitura rica em detalhes e uma nova forma de enxerga-lo através da ótica única dos quadrinhos.

Dados Técnicos:

Autor: Reinhard Kleist
Tradução: Margit Neumann e Michael Korfmann
Páginas: 288
Preço: R$ 51,00

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Topo 10+1 - Melhores Adaptações de HQ's para o Cinema

Vamos pro meu segundo Topo. Vou unir duas das coisas que tenho mais facilidade para descorrer em questão de arte: Cinema e Quadrinhos. Pra quem ainda não entendeu a posição +1, eu explico: é um mérito especial, que a torna mais que as outras posições. Explicado? Bora lá então...

Nos últimos anos, tem sido enorme o crescimento de adaptações de quadrinhos para cinema. Esse ano não será diferente, onde contaremos com quatro grandes adaptações: Thor, Green Lantern e X-Men: First Class. Entre reais obras de arte e bombas de bosta, resolvi elencar as 10 que acho as mais importantes e bem executadas.

10 - Homens de Preto




Acho que esse será uma surpresa pra maioria de vocês. Sim, Homens de Preto tem suas origens nos quadrinhos. Lançada em 1990, "The Men In Black" contava a história de uma organização que tinha como princípios básicos caçar qualquer atividade super-humana na Terra e elimina-la. Tudo isso para moldar o nosso planeta de acordo com os interesses da agência. O tom é muito mais sombrio do que o do filme, não? Mas funcionou muito bem, dando uma grande popularidade que a HQ nunca teve.


9 - Homem de Ferro


Com certeza este filme foi uma das maiores surpresas do ano de 2008. Todos tinham uma grande expectativa com O Cavaleiro das Trevas. Mas Robert Downey Jr e seu Tony Stark (ou Tony Stark e seu Robert Downey Jr.) chegaram por fora e mostraram grande competência com um filme leve e divertido, porém tocando em questões delicadas como o mercado bélico e suas ironias. Jon Favreau mostrou-se um diretor surpreendente e nada bobo. Imaginem o que ele teria feito com Homem de Ferro 2 se houvesse mais tempo? Ele já mostrou-se descontente com os prazos da sequência e a fez mesmo assim. Agora, por que será que Favreau abandonou a direção do terceiro filme?


8 - X-Men



Acho que coloquei este mais pelo contexto do que pela qualidade da película em si. Não que X-Men seja um filme ruim de doer. Serviu muito bem para introduzir o que viria a ser uma trilogia. Mas como eu disse, é o contexto que importa aqui. X-Men foi lançado em 2001 e ajudou muito ao reaquecer as adaptações de quadrinhos, que estavam no limbo desde o fatídico Batman & Robin de Joel Schumacher, que foi a gota d'água para os estúdios. Não vamos esquecer também que o filme dos mutantes foi o primeiro blockbuster de personagens da Marvel, sendo muito bem recebidos pelo público.

7 - Estrada Para a Perdição



Também mais um que passa despercebido como adaptação de quadrinhos.  A história praticamente é a mesma contada no filme, mas acredito que o filme tenha trabalhado muito melhor as relações entre os personagens e acrescentando o personagem de Jude Law que não havia na HQ. A parte religiosa, que é algo recorrente nos quadrinhos, teve menos importância no filme, o que achei positivo. Mais um caso em que a adaptação para o cinema ficou mais popular que a obra original.

6 - Batman



A primeira ida do homem morcego aos cinemas blockbusters foi muito bem sucedida. Tim Burton fez um trabalho competente, usando muito das origens pulps de Batman. Ambientando o filme num clima noir, com direito aos capangas utilizando-se das famosas Thompsons (metralhadoras), o sucesso foi imediato apesar das ressalvas à Michael Keaton no papel de Bruce Wayne/Batman. Particularmente, acho que Keaton fez um papel competente, tirando a parte física. Precisa-se que eu comente sobre Jack Nicholson como Coringa?

5 - Homem-Aranha



Esse por vezes estaria na primeira posição do meu Topo. Eu cresci tendo Homem-Aranha como meu super favorito. E quando o filme saiu, foi de chorar. Sam Raimi fez um ótimo trabalho nessa adaptação, fazendo um filme divertido e emocionante, o que sempre foi a proposta do Homem-Aranha. Com o meu amadurecimento pessoal, esse filme foi deixando de ser meu favorito, mas não perde a importância pelo seu trabalho redondo e competente. É um exemplo de filme simples, porém bem feito.

4 - Homem-Aranha 2




Quase redundante, mas tem uma grande explicação para isso aqui. Neste filme, Sam Raimi praticamente fez um repeteco da trama anterior com algumas recalchutadas bacanas que talvez tivessem faltado no primeiro filme. Alguns diálogos foram melhorados, os efeitos ficaram um pouco melhores. Não houve aqui uma mudança enorme, mantendo a simplicidade da história. Faz sentido Homem-Aranha 2 estar uma posição à frente de seu predecessor. É o mesmo só que um pouquinho melhor

3 - X-Men 2



Diferente dos dois filmes do aracnídeo, a sequência de X-Men teve grandes melhoras. A começar pela atuação de Hugh Jackman que finalmente sentiu-se a vontade em seu Wolverine. A trama também desenvolve-se, aprofundando no ponto de vista social. Quando a equipe de Charles Xavier junta-se com o que seria o protótipo dos Acólitos, equipe de mutantes liderada por Magneto e seu ideal de supremacia do gene X, somos forçados a questionar quem são os verdadeiros vilões ou se realmente existem vilões no mundo. Os efeitos visuais evoluem ao nos depararmos com as garras de Wolverine muito verossímeis e o fogo de que Pyro maneja. Ah sim, e a cena bacana da bala na testa de Logan sendo extirpada.

2 - Batman Begins



Com o sucesso das adapatações de quadrinhos nos anos 2000, vimos apenas grandes sucessos dos heróis Marvel. A DC estava ficando para trás e pouco se ouviu de seus projetos cinematográficos. Foi quando anunciaram o reboot da franquia Batman. Aqui era um perigo, pois a queda realmente foi danosa com o já dito Batman & Robin. Mas Christopher Nolan acertou novamente quando em 2005, Batman Begins chegou aos cinemas mundiais sem decepcionar. O recomeço era nítido e a temática muito mais séria e realista ficou escancarada, trazendo alívio e esquecimento das merdas feitas por Joel Schumacher. Christian Bale por hora, é o Batman definitivo, trazendo ironia e sentimento para o dúbio Bruce Wayne. Afinal, quem é a máscara? O empresário ou o morcego?

1 - Superman



Muitos desconhecem este filme. Essa geração pouco se lembrará do homem que mostrou que voar era possível. Esta para mim, é a adaptação mais fiel de quadrinhos já realizada na história, tanto visualmente como ideologicamente. Será difícil supera-la, que fique claro. Os tempos são outros, os personagens já sofreram mil mudanças de caráter. Mas naquela época, Superman ainda era Superman. O escoteiro, o homem de cueca por cima das calças. A película realizada em 1978, trouxe toda a inocência da era de ouro do herói. Christopher Reeve em seu duplo papel, conseguia diferenciar perfeitamente Clark Kent de Kal-El. Marlon Brando como Jor-El, pai kriptoniano de Kal, é de uma presença forte e inesquecível. Margot Kidder como a irreverente Lois Lane, trouxe um dinamismo à trama inigualável. Richard Donner fez o impossível na época (e até hoje para alguns diretores, infelizmente): Ele nos fez acreditar que Superman era real.

+1 - O Cavaleiro das Trevas


Se Superman é a adaptação mais fiel dos quadrinhos, O Cavaleiro das Trevas é a adaptação perfeita, na minha opinião. Vejam bem, fidelidade e perfeição são muito diferentes. Christopher Nolan pegou conceitos de anos de Batman, mas utilizou-se disso apenas como referências visuais e um pouco na formação de caráter dos personagens. Porém, o que há nessa sequência de Batman Begins é a capacidade filosófica que ela lança ao indivíduo, apropriando-se de conceitos da nossa realidade. O bem vs. O mal. Mas e quem está no meio? Como se porta nessa guerra? Teria de fazer uma extensão para explicar as tiradas incríveis que este filme lança sem parecer piegas. Para mim, a melhor obra de Christopher Nolan. E claro, a melhor adaptação de HQ para cinema...por enquanto. Quem sabe o terceiro filme possa superar?

É isso aí galera, se gostaram opinem. Se não gostaram, opinem e acrescentem a opinião de vocês. Até a próxima!