segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ano Novo e Tudo de Novo

Não gosto muito de falar em "ano novo" ou "planos para ano X". Porém, as coisas funcionam dessa forma. Na verdade, não é um "novo ano" que começa, mas é um ciclo que se recicla. Então, o ciclo desse ano desse que vos narra, é o início de uma nova empreitada. Depois de passar 3 anos cursando Publicidade e Propaganda, descobri que não era bem aquilo que me esperava. Por privilégios (coisas que muitos não têm, infelizmente) fui capaz de abdicar de uma carreira frustrante e me preparar pra escolher quase exatamente o que eu gostaria e também, o que eu poderia lidar com. Quando digo lidar com, quero dizer que por essência, todos nós seriamos capazes de fazer o que quisermos. Sabemos que muitas das situações em que agimos, são imediatas, urgentes. Não poderia ser diferente para mim. O tempo começa a denunciar e a desmoralizar uma pessoa. "Eu com 18 anos, já..." é uma frase que a maioria de nossos familiares já soltou. Meu pai por exemplo, aos 18 já estava casado e com duas bocas para alimentar. Eu com 23, não estou tão destinado quanto ele. Não me dariam tempo para fazer um cursinho e me preparar para ingressar em uma universidade pública. Por questões como essa, escolhi cursar Jornalismo por uma faculdade particular. Como eu disse, obtive certos privilégios que me pouparam algumas dores de cabeça burocráticas para completar este curso. Mas mais importante que isso, estou preparado, motivado e seguro. Sei que encontrarei dificuldades. Quem me conhece sabe que sou uma pessoa um tanto difícil, com certas inflexibilidades.

Aí aparecerão novas velhas pessoas, novas pessoas, novas amizades, novas inimizades. Haverá direcionamentos de conduta, haverá um pequeno bullying com certeza. Mas como eu disse, estou preparado. Do contrário do que se andam pensando, Jornalismo difere da publicidade. Não precisarei tanto de manter certas educações afim de abocanhar alguma oportunidade. É um ramo que o seu talento é quase fundamental para se destacar e evoluir. Sim, tenho certas ressalvas quanto a virtuosidade da publicidade, mas nada contra os publicitários.

A única coisa que espero, nesse reciclo, é um pouco de respeito e compaixão, para que assim consiga manter o foco e não me preocupar com os arredores da "não-paixão".

Ah, e quem sabe, no olho do furacão e no desejo de produzir, este blog não engrena de vez e venha a ser útil para a rede social gigantesca que convivemos nos dias de hoje.

Falamo-nos em breve!